terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O Pianista (2002)

Um filme baseado na Segunda Guerra Mundial e que retrata a vida de uma família judia no principio da mesma.
O filme começa com um dos primeiros ataques à Polónia em 1939 e baseia-se na autobiografia de Wladyslaw Szpilman (1911-2000), um dos 400 mil judeus que viviam em Varsóvia e que foram consequentemente massacrados quando a Alemanha invadiu a Polónia. Szpilman, prestigiado pianista da Rádio Nacional, assistiu ao desmembramento e à queda da sua família e dos seus pares polacos no chamado "Guetto" da cidade, sofrendo diante das normas racistas impostas pelo exército nazi.
Abordando um tema tão polémico e sempre controverso, o filme mostra bastantes factos que aconteceram nessa época e Adrien Brody engrandece a película nesta interpretação única.
Se o filme foi tão aclamado e ainda hoje persiste na memória de quem o viu, muito se deve ao ator Adrien Brody, que interpretou Wladyslaw Szpilman. Para conseguir dar ênfase ao personagem, o ator deixou a barba crescer, as olheiras sobressaírem no seu rosto e perdeu 14 quilos, dando uma imagem clara de um judeu em fuga no Holocausto.
Com uma linguagem clara e bastante explícita sobre todos os dissabores de ser judeu e todas as angústias vividas na época, Roman Polanski traz-nos um filme decerto marcante e angustiante, do inicio ao fim.
Roman Polanski descreve afincadamente a vida dos judeus naquela altura. É de salientar que este realizador é descendente de polacos, e mudou-se com a família para a Varsóvia em 1935, assistindo de perto a morte da mãe e da irmã devido ao Holocausto. Talvez por isso, tenha feito um filme tão sincero no que diz respeito à História.


 Nota no IMDB, clique aqui.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Memento (2000)

Um homem vê a mulher a ser assassinada por um violador, e ao tentar ajudá-la bate com a cabeça num espelho. Fica com graves problemas de memória e jura fazer vingança pela morte da mulher.
O filme é contado de trás para a frente, tendo o espetador que estar sempre atento ao que se vai desenrolando para poder perceber a história por completo.
O protagonista, Leonard Shelby (interpretado por Guy Pierce) tira fotografias com a sua Polaroid a todos os locais que frequenta e a todas as pessoas com quem se cruza, fazendo sempre anotações sobre o que fotografou no verso para que, quando se esquecer, tenha um guia de bolso sempre pronto para entrar em ação. Além das fotografias, também tatua no corpo diversos fatos que o guiam em busca do assassino da sua mulher. No desfecho do filme, o espetador fica impressionado com a interligação de todos os pormenores que são contados ao longo do filme.
Trata-se de um filme com uma ótima qualidade de imagem, clara e bastante percetível. Nas alturas em que o protagonista volta ao passado, relatando um caso do seu antigo emprego, a imagem fica a preto e branco, para que a narração do presente fique diferenciada do passado. Esse caso revela-se extremamente parecido ao de Leonard Shelby, fato que percebemos no fim e que tem um porquê que só nos é revelado no fim do filme.
Além de Guy Pearce e Joe Pantoliano, temos a presença de Carrie-Anne Moss (de Matrix e Chocolate), que tem um recente passado ao lado de Leonard, também se desembaralhando aos poucos de maneira extremamente interessante. 
O filme foi produzido pelo prestigiado Christopher Nolan, conhecido pela saga "Batman" e "Inception".
Talvez o seu único defeito seja a trilha sonora, que não é marcante.
Recomendo vivamente o filme para qualquer pessoa assistir. Não é um filme fácil de digerir, complicado de acompanhar, que com certeza fará ter vontade de vê-lo mais de uma vez para entendê-lo por completo.

Veja o trailer aqui:
 

Para saber nota no IMDB, clique aqui.

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