quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Só tem bons motivos para entrar no Sollywood!

Olá a quem nos segue e a quem nos vai passar a seguir! Temos uma boa novidade para si: cinco bilhetes de cinema gratuitos para os primeiros que acertarem no nosso passatempo, que consiste em responder a uma pergunta acerca do novo filme "Assim Nasce uma estrela" e adquirir um bilhete duplo para vê-lo numa sala de cinema.

Pergunta:
- Qual o nome da canção principal do filme "Assim nasce uma estrela"?

Boa sorte a quem participar!

terça-feira, 13 de novembro de 2018

O que vai ler a seguir é impróprio para quem não gosta de sair da rotina

Ai, Netflix. Quanto mais séries vejo, mais tenho para ver. O que vale é que o frio e a chuva já começam a pedir um bom cobertor e uma sala despida de barulho e luz para pormos em dia aqueles episódios que ficaram em falta. E é aqui que aparece o assunto que me levou a escrever este artigo: "Wanderlust", uma série britânica que nos apresenta uma narrativa diferente daquela a que estamos habituados porque é sobre decisões estranhas para a vida que está virada do avesso ficar de pés assentes no chão. Temos, como já é habitual, aquele humor negro típico britânico mas, acima de tudo, temos à frente dos nossos olhos uma realidade que nos espanca sucessivamente porque não estamos preparados para a história que aí vem - mas atenção: vamo-nos rir, e muito.


A ideia em si não é nova e já tivemos comédias românticas que falam sobre isso: um casal na casa dos 40 que percebe que tem problemas na intimidade e que tenta arranjar uma solução para o divórcio ficar fora do vocabulário deles. Ok, então vão para terapia de casal e passam a sair mais vezes juntos, esforçando-se mais - aqueles clichés típicos, certo? Errado. E é aqui que se dá o grande plot-twist na série e é isto que a diferencia de todos os filmes sobre as crises nos casamentos.


Veja aqui o trailer da série

A solução que Joy (Tony Collete, a mãe do rapaz que via pessoas mortas no "Sexto Sentido", lembram-se?), uma psiquiatra já experiente em resolver os problemas dos outros, encontrou para salvar o próprio casamento com o tipo que tem os óculos mais estilosos de sempre, Alan (Steven Mackintosh), é, no mínimo, desconcertante. Eles não se vão afastar, vão apenas conhecer outros mundos além daquele em que vivem. E acabei por embarcar numa aventura que é o amor e os seus problemas: o que fica depois de perdermos o interesse na pessoa com quem estamos há 20 anos?



Joy resume a solução de ambos com a seguinte metáfora: "Imagine que come no mesmo restaurante a maior parte das vezes na sua vida. E, de repente, outra pessoa fala-lhe noutro restaurante. E ir a este novo não significa que deixe de frequentar o velho restaurante. Apenas significa que agora podes ir aos dois. E a comida que estavas tão enjoada de comer, agora tem um sabor diferente". E é assim que Joy e Alan começam a encarar o seu casamento.


Vi todos os episódios desta série de mente aberta - porque é necessário, porque vamo-nos colocar na pele deles, porque vamos julgar para no fim compreender a matéria destas pessoas que pode colocar tudo a perder. E porque, acima de tudo, é uma série que nos expõe problemas que todos nós podemos viver.


O que os realizadores britânicos fazem muito bem é expor a realidade de uma forma nua e crua - exemplo: "I, Daniel Blake". E é isto que também acontece em "Wanderlust", porque são várias histórias e pessoas tangíveis, que facilmente vemos no nosso dia a dia (como o rapaz que nunca beijou uma rapariga e pede à melhor amiga para experimentar porque tem vergonha que o primeiro beijo "a sério" corra mal; ou como a rapariga que se apaixona pela vizinha do lado que está prestes a divorciar-se do marido).




Em termos técnicos, a série está perfeita. Uma fotografia impecável, estudada ao pormenor, com as luzes nos sítios certos para evidenciar mais emoção quando a cena pede. Um guarda-roupa invejável (deem-me as roupas de Joy, por favor) e deem as roupas de Alan a alguém porque é demasiado estilo para ficar só pela televisão. E, claro, a banda sonora: assim que ouço Cigarettes After Sex no segundo episódio, entendi que esta não era apenas mais uma série, que iria ter uma relação um bocado obsessiva com ela. E, depois, Benjamin Clementine com o seu mais recente álbum que é uma crítica ao que andamos a fazer mal no mundo. E, claro, Tame Impala - não preciso de dizer mais nomes, pois não?


Por todos estes motivos, recomendo vivamente a ver esta série. Não é que seja a série da vossa vida, mas é uma comédia para adultos muito bem feita e que merece a pena ver porque é uma série sobre a vida, no fundo. A minha, a sua, a do seu amigo. A nossa.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Chef (2014)






Aviso: Se tem fome, coma antes de ver este filme.
Coloquei este aviso antes do texto porque eu não comi e decidi ver o filme. Resultado: assaltei a cozinha assim que o filme acabou. 
Nunca imaginei o ator - e agora realizador - Jon Favreau produzir um filme tão...apetitoso. Tirando os clichés normais, o "Chef" é uma película de ver e chorar por mais.
A história que envolve o protagonista, cujo nome é Carl Casper, é vulgar: divorciado, um filho, chef de um restaurante (cujo dono é nem mais, nem menos Dustin Hoffman), infeliz por não ter liberdade numa cozinha que, supostamente, deveria estar sob o seu comando, mas grato por poder ir quase todas as noites para casa com a rececionista do restau


rante em que trabalha, Molly (Scarlett Johansson).
A sua vida é vulgar até ao dia em que o crítico mais famoso de Los Angeles decide provar a ementa do chef Carl Casper. Como já seria de esperar, e é aqui que está o primeiro cliché do filme, este crítico arrasa completamente com Carl, pela negativa. A sua comida foi tida como aborrecida e Carl como "carente" e "enfadonha". 
Como é óbvio, esta crítica arrasou com Carl, mas é aqui que vem a criatividade de Jon Fravreau enquanto realizador e escritor. A crítica que foi feita ao protagonista tornou-se viral na Internet e, no espaço de horas, percorreu a rede social Twitter à velocidade de segundos. 
Peripécias após peripécias, Carl acaba por se despedir e procurar trabalho por conta própria. O seu desespero é um regalo para os olhos, porque o protagonista refugia-se fazendo comida - diga-se de passagem, com um incrível aspeto. Nem se consegue perceber de que é que são feitos os molhos que ele vai colocando em cima da sua mesa, mas dá vontade de comê-los, só por causa das cores garridas e vivas que saltam logo à vista. 
E é com a ajuda da sua ex-mulher que Carl consegue uma roulote e decide vender sandes cubanas, com aquela carne suculent
a e pão estaladiço e tostado que dá vontade de...ver e chorar para poder provar, nem que seja apenas um bocadinho.
Um outro cliché do filme está no facto de a vendas das sandes cubanas numa roulote remodelada ter sido um sucesso. Mas o fator diferenciador está mais no "porquê" daquele êxito: não foi apenas pela qualidade das sandes, porque disso ninguém duvida. Mas foi pela forma como o filho de Carl adotou uma estratégia de Marketing sem sequer dar por isso, e de uma forma totalmente gratuita: redes sociais. Percy criou um facebook, uma conta Twitter e, lá, postava fotografias e vídeos diariamente e também os próximos locais que o seu pai iria visitar. Através destas publicações, os clientes de Carl quadruplicaram.
E o final, já estão a ver: sucesso garantido. Mas o que fica no ar é: de que forma é que ele conseguiu ter sucesso? 


If I Stay (2014)




Durante toda a nossa vida existem perguntas que pairam sobre nós nos momentos mais aborrecidos e desanimados dos nossos dias: o que é que aconteceria se eu estivesse quase a morrer? Quem é que se iria, realmente, importar e quem é que iria sofrer com a minha partida? Como seria a vida dessas pessoas sem a minha presença?
Bom, R. J. Cutler retratou estas perguntas num único filme, e com sucesso. O realizador criou uma utopia entre a vida e a morte, conseguindo juntar, na perfeição, esta antítese num drama apaixonante.
Os personagens são de tal modo envolventes e carismáticos que sofremos as suas dores e conquistas. Por um lado, temos a protagonista, Chloë Grace Moretz - a menina de "A Invenção de Hugo Cabret" -, que encarna a dócil e angelical Mia, uma adolescente que nutre uma paixão por música clássica e, mais concretamente, por violoncelo, que tocou durante toda a sua vida. Mia apaixona-se por Adam (Jamie Blackley), um jovem roqueiro mais velho que Mia, que tem uma banda de garagem e que, rapidamente, vai ganhando reconhecimento em editoras. Por outro, temos os pais de Mia, que são também o seu oposto: Kat (Mireille Enos), a sua mãe, uma feminista que é mãe a tempo inteiro e que vive a vida a cada dia, e depois Dennis (Joshua Leonard), um pai (também ele) roqueiro que tinha a sua banda de garagem - sacrificando-a pelos seus filhos - e também ele vivia um dia de cada vez. Os seus pais são liberais, extrovertidos e, acima de tudo, amigos de Mia e do seu irmão, Teddy (Jakob Davies). 
O início do filme serve para perceber a união que toda aquela família tem e também as divergências entre Mia e os pais. 
Mia pensava que tinha tudo planeado mas, como tudo na vida, coisas más acontecem e um tufão pode mudar tudo da noite para o dia. Foi Kat quem ensinou isso a Mia, e a jovem parece ter aprendido bem esta lição. Mas aprendeu da pior forma possível: num acidente de carro que vitimou os seus pais e irmão, deixando-a entregue a ela própria, numa luta entre a vida e a morte. 
E é nesta altura que Mia se confronta com a sua própria batalha e também com toda a sua vida. Mia sai do seu próprio corpo e assiste à sua luta na primeira pessoa, como se fosse até a sua alma a vivenciar aquela experiência. A angústia de saber que ficou orfã e sem o irmão faz com que ela queira desistir de viver, mas deverá ela fazer isso? São estas as perguntas que a protagonista faz a ela própria ao longo do filme.
Para nos prender ao ecrã, R. J. Cutler recorre a flashbacks que Mia vai tendo, de modo a tentar perceber realmente o que deve fazer. Nestes momentos, o espetador pode perceber como a sua paixão com Adam surgiu e como ela aprendeu a viver com as divergências com os pais. Também Mia percebeu muito ao recordar-se do seu último ano e meio: o seu talento ao tocar violoncelo, a paixão que a sua família e amigos tem por ela e também o amor que une Adam a Mia, apesar das diferenças que ambos têm. 
O realizador foi soberbo ao aliar a visão de Mia sobre o seu estado, na primeira pessoa, com a viagem que a mesma tem ao longo da sua vida com a sua família e namorado.

Ao longo do filme percebemos como os pais de Mia são liberais com ela e como exigem que ela seja feliz. R. J. Cutler escolheu a palavra "amor", para resolver os problemas existenciais em torno da decisão crucial que Mia tem que tomar e é com base nesse sentimento que a protagonista toma a sua decisão. "Amor" pela família, pela música e por Adam.



segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Susan Schneider: "O nosso foco não passa pela morte de Robin, mas sim pelos inúmeros momentos de alegria que deu a milhões"





O comediante Robin Williams foi encontrado morto esta segunda-feira na sua casa em Califórnia, segundo anúncio do xerife local, que considera que poderá ter sido suicídio por asfixia. A mulher do ator, Susan Schneider, escreveu, em comunicado, que tinha perdido o seu marido e melhor amigo: "Esta manhã perdi o meu marido e melhor amigo, enquanto o mundo perdeu um dos mais adorados atores e das melhores pessoas do mundo. Estou completamente destroçada."

O ator tinha dado entrada num centro de desintoxicação em Minesota, no passado mês de julho. Segundo o site El País, o ator tinha travado uma luta constante com o alcoolismo e outros vícios desde os anos 80. De acordo com um comunicado, Robin Williams havia aproveitado o momento calmo da sua agenda profissional para se dedicar no seu objetivo de "permanecer sóbrio", algo de que estaria "muito orgulhoso".


O xerife referiu também que o departamento dos bombeiros e os polícias locais receberam uma chamada de emergência às 11h55 locais. O ator foi dado como morto às 12h02 (hora local). A última vez que o ator foi visto com vida foi no passado domingo, na sua casa em Tiburon, situada no norte de São Francisco.

"Ao ser relembrado, o nosso foco não passa pela morte de Robin, mas sim pelos inúmeros momentos de alegria que o Robin deu a milhões", admitiu a mulher do ator, num comunicado. 

Robin Williams fez 70 filmes durante a sua carreira como ator e esteve nomeado para quatro óscares, ganhando um pelo seu papel secundário no filme "Génio Indomável" - um drama escrito pelos atores Ben Affleck e Matt Damon. O comediante era conhecido pelos seus papéis em Sociedade dos Poetas Mortos (1989), Jumanji (1995), 1 dia dois pais (1997) e Uma babá quase perfeita (1993). 






domingo, 27 de julho de 2014

O "monstro" que faz 60 anos acordou e foi em Hollywood





Ver este filme é quase como voltar aos tempos em que o Jurassic Park estava em vogue. O Gojira - nome japonês dado ao Godzilla - parece parente dos velociraptores e, aparentemente, é mau. 
Já se sabia que este filme ia ser um sucesso na bilheteria, até porque conta com um elenco de luxo: Aaron Taylor-Johnson (O Ilusionista, 2006, e Anna Karenina, 2012), Ken Watanabe (Inception, 2010, e The Last Samurai, 2004) e Bryan Cranston (Malcolm in the Middle, 2000, e Breaking Bad, 2008). 
Em termos de efeitos visuais, o filme leva pontuação máxima: Gareth Edwards fez uma mistura que evoca o 11 de Setembro, com os filmes de Steven Spielberg e até com o filme Cloverfield, mostrando uma explosão estética que o filme abarca consigo, repleto de prédios completamente destruídos, incêndios sem fim e pessoas a fugirem dos bichos.

Na imagem da esquerda: Godzilla na versão de 1954. Imagem da direita: Godzilla no filme de Gareth Edwards.

Relativamente à história, é de salientar o facto de ser idêntica à da versão de 1954, produzida pela Toho Film Company Ltd. No entanto, é óbvio que o filme de Gareth é muito mais sonante em termos de música e mesmo nos rugidos do "monstro". O próprio Godzilla, na versão mais recente, tem um ar muito mais... como dizer? Tenebroso - com a sua cauda que leva tudo à sua frente e com os seus 50 metros de altura -, enquanto que o de 1954 parece uma versão cómica de um bicho supostamente mau.
No entanto, a história é típica de um filme de Hollywood. Temos Bryan Cranston no papel de Joe Brody, um viúvo que perdeu a mulher no primeiro "atentado" do MUTO, um outro bicho - menos pavoroso mas muito mais horrendo -, e vai querer desvendar todo o mistério, acabando por ser considerado doido. 15 anos volvidos e Joe continua à procura de uma verdade. Claro que era ele quem estava certo e, aparentemente, seria de esperar que fosse ele a descobrir e a ajudar Serizawa na busca dos dois MUTOS e de Gojira, mas acaba por acontecer o contrário. 
Também seria de esperar que o Godzilla fosse um vilão, mas acabou por ser o herói para todos. 
É um filme que se vê bem num serão e bem acompanhado. Mas a única lição que a película dá ao espetador, é já óbvia: a de o Homem pensar que pode controlar a Natureza, mas é o oposto que acaba por acontecer. 

Curiosidades: O filme do britânico Gareth Edwards teve tanto sucesso nas bilheteira (cerca de 143 milhões de euros) que haverá uma sequela, e o Godzilla 2 já está em produção, mas ainda não foi anunciada a data de estreia. 


Veja o trailer:




Para mais informações, clique aqui.



Novos personagens para a terceira temporada de "Hannibal"





Durante a maior convenção de cinema em San Diego - o Comic Con 2014 -, foram revelados os novos personagens para a terceira temporada de Hannibal. Kacey Rohl voltará novamente como Abigail. Bryan Fuller, o realizador da série, ainda brincou com a situação, referindo que "seria divertido" fazer um episódio a explicar onde é que a personagem esteve durante a segunda temporada. “É mais provável que ela volte em um dos sonhos de Will”, afirma. Outro personagem que também voltará em flashbacks é Eddie Izzard, no papel de Abel Gideon.
De acordo com a TV.com, Fuller disse que a série contará com vários personagens das histórias de Hannibal na nova temporada, incluindo o inspetor Pazzi (episódio 2), Murasaki (episódio 3), Cordell (episódio 4) e o serial-killer Francis Dollarhyde (episódio 8).
Uma das estreias para a nova temporada é Raul Esparza, que interpretou o, supostamente, morto Dr. Frederick Chilton, morto com um tiro no rosto. "Estou de volta. O Bryan contou-me que eu iria sobreviver". Também Gideon volta ao ecrã, mas apenas num flasback.


Relativamente às receitas da terceira temporada, a primeira temporada contou com comida francesa, a segunda com japonesa e, agora, foi anunciado que o foco será na comida italiana. Desta forma, os nomes dos episódios farão alusão aos pratos italianos. 

Fuller contou ainda que o quarto episódio desta temporada será um flashback para os fãs entenderem o que aconteceu durante esse período de tempo e terá como foco Mads Mikkelsen e Gillian Anderson. “A primeira metade da temporada é relativamente mais leve. É sobre a procura de Hannibal”, acrescenta.

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